Rio supera São Paulo na criação de empregos pela 1º vez na história
Foram criados 4.999 postos na capital paulista enquanto na carioca foram 31.965 postos
Mariana Londres, do R7, em Brasília
O Estado do Rio de Janeiro registrou recorde na criação de empregos formais no mês de novembro, e, pela primeira vez na história, ultrapassou o Estado de São Paulo no número de novas vagas.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (16).
Em novembro, foram criados 31.965 postos de trabalho com carteira assinada no Rio de Janeiro, enquanto no Estado de São Paulo apenas 4.999 vagas foram abertas.
- Este é o melhor resultado da história do Rio de Janeiro. Novembro sempre é forte no Estado, mas com a pacificação, com a ação social do governo, a população está se sentido mais segura e indo mais às ruas e aos restaurantes. As pessoas estão se sentindo mais seguras.
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De acordo com o ministro, o bom desempenho do Estado do Rio de Janeiro na criação de empregos formais está relacionado com o comércio, e com os serviços, principalmente nas áreas de hotelaria e alimentação (restaurantes).
- Os hotéis e restaurantes estão lotados no Rio de Janeiro, o que é ótimo. Afinal, ele continua lindo. E esta tendência deve continuar para os próximos anos, ele vai continuar sendo um puxador de empregos. Com a Copa, Olimpíada, Rock in Rio, há muitas atividades previstas que vão fazer do Rio um dos grandes protagonistas na geração de empregos.
Já em São Paulo, o maior motivo do baixo desempenho do mercado de trabalho em novembro foi a sazonalidade (fato que ocorre em uma determinada época do ano) relacionada ao agronegócio. O motivo foi a entressafra – período que vai desde o fim da colheita até o início do plantio
2011
Para o ano que vem, foi mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego a projeção da criação de 3 milhões de empregos formais no ano, que seria mais um recorde, após as cerca de 2,5 milhões de vagas abertas em 2010.
- No ano que vem, os setores que mais vão contratar são construção civil, serviços e comércio, sendo que comércio tem o fator sazonal: cresce apenas a partir de fevereiro.
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