Observatório Socioeconômico do Noroeste Fluminense

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IBGE: as causas das diferenças salariais no Brasil







CEMPRE 2009: diferença salarial por nível de escolaridade é maior do que por sexo





Pela primeira vez, o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) apresenta informações referentes ao sexo e ao nível de escolaridade das pessoas assalariadas. Em 2009, as 4,8 milhões de empresas e outras organizações integrantes do CEMPRE reuniam 40,2 milhões de assalariados, sendo que 23,4 milhões eram homens (58,1% do total) e 33,6 milhões não tinham nível superior (83,5% do total). Embora houvesse diferenças salariais significativas entre homens e mulheres – eles ganhavam 24,1% a mais –, a desigualdade era maior entre os trabalhadores com e sem nível superior: aqueles que concluíram faculdade recebiam um salário 225% maior. Os homens eram maioria em 15 das 20 atividades econômicas. As microempresas tinham a maior proporção de mulheres (45,1%) e a menor de assalariados com nível superior (4,7%). As grandes empresas empregavam 57,7% dos assalariados com nível superior e um em cada cinco desses trabalhava na indústria de transformação. Santa Catarina foi o estado com maior participação de mulheres (39,6%) no pessoal assalariado e o Distrito Federal tinha a maior proporção de profissionais com diploma universitário (13,2%).
Considerando apenas as entidades empresariais, o número de assalariados aumentou 4,6% na comparação de 2009 com o ano anterior, uma redução no ritmo de crescimento: o acréscimo havia sido de 9,1% em 2007 e de 6,5% em 2008. As indústrias de transformação ficaram em nono lugar na geração de novos empregos em 2009, tendo ocupado a primeira posição em 2007 e a terceira em 2008. O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul em pessoal assalariado nas empresas.
O CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais) formalmente constituídas presentes no país e suas respectivas unidades locais (endereços de atuação das empresas e outras organizações). A publicação completa das Estatísticas do CEMPRE está disponível na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2009/.
As empresas e outras organizações formais ativas cadastradas no CEMPRE ocupavam 46,7 milhões de pessoas em 2009, sendo 40,2 milhões (86,1%) como pessoal ocupado assalariado e 6,5 milhões (13,9%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 781,9 bilhões. O salário médio mensal foi de R$ 1.540,59, equivalente a 3,3 salários mínimos (o valor médio do salário mínimo mensal era de R$ 461,15).
Na comparação com o ano de 2008, houve um incremento de 5,2% no total de empresas e outras organizações, de 4,6 para 4,8 milhões. O pessoal ocupado total cresceu 4,7%, de 44,6 para 46,7 milhões, e o contingente de assalariados também cresceu 4,7%, de 38,4 milhões para 40,2 milhões de pessoas. O salário médio mensal aumentou 4,7%, em termos reais, passando de R$ 1.471,07 para R$ 1.540,59.
Três atividades econômicas se destacaram no estudo, representando juntas 56,1% do pessoal ocupado total, 56,3% do pessoal ocupado assalariado e 57,9% dos salários e outras remunerações: administração pública, defesa e seguridade social, indústrias de transformação e comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas.
Assalariados com nível superior recebem salário 225,0% maior
Do total de 40,2 milhões de pessoas ocupadas assalariadas nas organizações ativas no CEMPRE, 23,4 milhões eram homens (58,1% do total). Segundo o nível de escolaridade, 33,6 milhões desses assalariados não tinham nível superior (83,5% do total). A diferença salarial por nível de escolaridade se mostrou mais acentuada do que a diferença por sexo:
O salário médio mensal em 2009 era de 3,3 salários mínimos, ou R$ 1.540,59. Os homens recebiam em média 3,6 salários mínimos, 24,1% acima do recebido pelas mulheres (2,9 salários mínimos), ou seja, o salário recebido pelas mulheres correspondia a 80,6% do salário recebido pelos homens. Já os profissionais com nível superior completo recebiam em média 7,8 salários mínimos por mês, 225,0% acima do recebido por quem não tinha nível superior (2,4 salários mínimos). Ou seja, o salário de quem não tinha nível superior correspondia a 30,8% do salário recebido por quem tinha alcançado esse nível de escolaridade.
As diferenças salariais em empresas por escolaridade e por sexo eram ainda mais acentuadas do que no conjunto das organizações. Nelas, o salário médio mensal era de 3,0 salários mínimos, ou R$ 1.361,52. Os homens recebiam 3,3 salários mínimos, 43,5% a mais que as mulheres (2,3 salários mínimos). O salário recebido pelas mulheres era 69,7% do recebido pelos homens, portanto. Já os profissionais com nível superior completo recebiam em média 9,2 salários mínimos, 300,0% acima do recebido por quem não tinha nível superior (2,3 salários mínimos). Ou seja, o salário de quem não tinha nível superior em empresas correspondia a 25,0% do salário de quem havia concluído a faculdade.
Homens são maioria em 15 das 20 atividades econômicas analisadas
O pessoal ocupado masculino predominava em 15 das 20 atividades econômicas do CEMPRE, sendo a participação de homens mais elevada na construção (92,2%), nas indústrias extrativas (90,0%), em transporte, armazenagem e correio (84,2%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (84,1%) e água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (81,6%). Por sua vez, o pessoal ocupado feminino apresentou as maiores participações nas atividades saúde humana e serviços sociais (76,9%), educação (67,3%), alojamento e alimentação (54,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (52,6%) e outras atividades de serviços (51,6%).
As atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados foram a única categoria a apresentar uma participação de pessoal assalariado com nível superior (51,5%) acima do pessoal sem nível superior (48,5%). Outras atividades que apresentaram uma participação do pessoal assalariado com nível superior bem acima da média (9,3%) foram educação (48,5%), administração pública, defesa e seguridade social (41,4%), organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (37,7%) e informação e comunicação (35,1%). As atividades com as menores participações do pessoal assalariado com nível superior foram alojamento e alimentação (2,6%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,9%) e atividades administrativas e serviços complementares (4,6%), construção (4,6%)e comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (4,6%).
Analisando a distribuição do total de assalariados entre as atividades econômicas, constata-se que 20,4% do pessoal assalariado com nível superior (um em cada cinco) nas empresas foram absorvidos pelas indústrias de transformação, seguidas pelas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (15,3%) e pelo comércio (13,1%). Duas atividades econômicas foram responsáveis pela absorção de 54,7% do pessoal assalariado sem nível superior: comércio (27,6%) e indústrias de transformação (27,1%).
Maior proporção de mulheres assalariadas está nas microempresas
Em 2009, do total de empresas e outras organizações, 88,9% eram microempresas, 9,4% eram empresas pequenas, 1,3% eram médias e 0,4% eram grandes. Apesar do predomínio das empresas e outras organizações de micro e pequeno porte, as grandes organizações foram responsáveis por 47,2% do pessoal ocupado total, 54,8% do pessoal ocupado assalariado e 70,2% dos salários e outras remunerações.
A composição do pessoal assalariado segundo sexo varia de acordo com o porte da empresa, embora haja um predomínio dos trabalhadores masculinos em todos os portes. Os homens representavam 54,9% do pessoal assalariado nas microempresas, 61,1% nas empresas pequenas, 68,3% nas médias e 68,2% nas grandes. A participação das mulheres foi de 45,1% nas microempresas, 38,9% nas empresas pequenas e 31,8% nas médias e grandes.
Grandes empresas empregam 57,7% do pessoal assalariado com nível superior
À medida que aumenta o porte das empresas, a participação do pessoal assalariado sem nível superior se reduz e a com nível superior aumenta. A participação do pessoal assalariado sem nível superior foi de 95,3% nas microempresas, 93,4% nas pequenas, 91,1% nas médias e 87,4% nas grandes empresas, enquanto a do pessoal com nível superior foi de 4,7% nas microempresas, 6,6% nas empresas pequenas, 8,9% nas empresas médias e a 12,6% nas grandes empresas.
Verificando a distribuição do total de assalariados segundo a escolaridade, constata-se que as grandes empresas absorveram 57,7% do pessoal com nível superior, seguida das empresas médias com 17,5%, pequenas com 17,3% e microempresas com 7,5%. As grandes empresas absorveram 41,0% do pessoal sem nível superior, seguida das pequenas (25,1%), médias (18,4%) e microempresas (7,5%).
A análise de porte das empresas do CEMPRE adota como referência as faixas de pessoal ocupado total definidas pelo Eurostat: microempresas têm até 9 pessoas ocupadas, empresas pequenas possuem de 10 a 49 pessoas ocupadas, empresas médias, de 50 a 249 pessoas e empresas grandes possuem 250 ou mais pessoas ocupadas.
Região Sudeste absorve 63,8% do pessoal assalariado com nível superior
A análise regional é realizada a partir das informações das unidades locais. As 4,8 milhões de empresas e outras organizações ativas no país somavam 5,2 milhões de unidades locais, ocupavam 46,7 milhões de pessoas, das quais 40,2 milhões como assalariadas, que recebiam R$ 781,9 bilhões em salários e outras remunerações.
As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentavam maiores participações do pessoal assalariado masculino no pessoal ocupado assalariado total (68,6%, 68,1% e 65,6%, respectivamente), acima da média brasileira (64,5%). As maiores participações do pessoal ocupado assalariado feminino eram observadas nas regiões Sul (38,2%) e Sudeste (36,0%), acima da média do país (35,5%).
A região Sudeste destacou-se com a participação de 63,8% do pessoal assalariado com nível superior. A região Sul foi a segunda colocada, com 15,0% do pessoal assalariado com nível superior. Na região Nordeste, a participação do pessoal assalariado com nível superior foi de 11,7%, no Centro-Oeste foi de 6,8% e de 2,7% na região Norte.
As regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentavam as maiores participações de pessoal assalariado com nível superior, 10,8% (acima da média nacional de 9,3%) e 8,9%, respectivamente. A região Sul ficava com a terceira posição, com 7,6%. Já as regiões Nordeste e Norte apresentavam as menores participações (7,0% e 6,1% respectivamente).
Santa Catarina tem maior participação de mulheres (39,6%) no pessoal assalariado
Entre as Unidades da Federação, as maiores participações das mulheres no pessoal ocupado assalariado estavam em Santa Catarina (39,6%), Rio Grande do Sul (38,5%), Roraima (37,3%), Paraná (36,9%) e Distrito Federal (36,8%). Por outro lado, as maiores participações masculinas foram encontradas em Alagoas (77,2%), Pará (71,5%), Maranhão (71,4%), Paraíba (70,3%) e Tocantins (69,5%).
SP emprega 40,9% do pessoal assalariado com nível superior e DF paga maiores salários
As Unidades da Federação que se destacaram na absorção do pessoal com nível superior foram São Paulo, com 40,9%; Rio de Janeiro, com 12,3%; Minas Gerais, com 8,9%; Paraná, com 6,4%; e Rio Grande do Sul, com 4,7%.
Quanto ao nível de escolaridade, as maiores participações de pessoal assalariado com nível superior estavam no Distrito Federal (13,2%), no Rio de Janeiro (11,9%) e em São Paulo (11,6%), enquanto as maiores participações de pessoal ocupado sem nível superior foram observadas em Rondônia (95,2%), Acre (95,0%) e Alagoas (94,5%).
As Unidades da Federação com os maiores salários médios foram o Distrito Federal, 6,7 salários mínimos, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá, 3,9 salários mínimos cada um, e Roraima, com 3,6 salários mínimos, todos valores acima da média nacional (3,3 salários mínimos). Já os menores salários médios ficavam na Paraíba (2,3 salários mínimos) e Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas (2,5 salários mínimos cada um).
COMPARATIVO 2007-2009: cai o ritmo de crescimento no pessoal assalariado
Considerando apenas as entidades empresariais, o pessoal ocupado assalariado aumentou 4,6% em 2009, na comparação com o ano anterior, passando de 27,0 milhões para 28,2 milhões, um incremento de 1,2 milhão de novos empregos. Em comparação com os anos anteriores, 2009 representou uma redução no ritmo de crescimento no pessoal assalariado. Em 2007, o acréscimo havia sido de 9,1% (mais 2,1 milhões de pessoas) e em 2008 de 6,5% (mais 1,6 milhão).
Por atividade econômica, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas geraram 373,9 mil novos empregos, construção, 246,8 mil e atividades administrativas e serviços complementares, 193,8 mil. Essas três atividades foram responsáveis por 65,7% dos novos empregos em 2009.
Ressalta-se que em 2009 as indústrias de transformação ficaram em nono lugar na geração de novos empregos, com um incremento de 42,2 mil ocupados assalariados. Em 2007, haviam ficado na primeira colocação, gerando 593,5 mil novos empregos, e em 2008, na terceira colocação, tendo gerado 202,4 mil novos postos, atrás somente do comércio (458,0 mil) e da construção (324,0 mil). Em termos relativos, as atividades que mais se destacaram no crescimento do pessoal assalariado foram atividades profissionais, científicas e técnicas, com 18,2%, artes, cultura, esporte e recreação, com 13,9%, e construção, com 12,5%.
Em nível regional, em 2009, em comparação com o ano anterior, a região Sudeste foi a que apresentou o maior incremento no pessoal assalariado, com 548,1 mil novos empregos nas unidades locais das empresas, do total de 1,2 milhão de novos empregos nas empresas no ano. A região Nordeste ficou na segunda colocação, com 341,4 mil novos empregos, e a região Sul, na terceira, com mais 186,1 mil pessoas assalariadas. As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram incrementos de 97,2 mil e 67,0 mil, respectivamente.
A redução na geração de novos empregos entre 2007 e 2009 não foi homogênea entre as regiões. Em todas elas, houve redução no saldo entre 2007 e 2008. Contudo, em 2009, a região Nordeste apresentou crescimento no saldo, enquanto as demais apresentam redução. Por Unidade da Federação, São Paulo gerou 305,4 mil novos empregos, Minas Gerais 121,3 mil, Bahia 120,7 mil, Paraná 99,7 mil e Rio de Janeiro 95,6 mil.
Paraná ultrapassa Rio Grande do Sul em pessoal assalariado nas empresas
São Paulo manteve-se na liderança em pessoal assalariado, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro, em 2009. Contudo, o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul no número de pessoas assalariadas em empresas passando a ocupar a quarta colocação, enquanto o Rio Grande do Sul caiu para a quinta colocação.



Comunicação Social


25 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Brasil bate recorde de geração de empregos

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que foram gerados 2,8 milhões de empregos em 2010. Durante o Governo Lula foram gerados 15,3 milhões de empregos formais, entre celetistas e estatutários. Número de trabalhadores formais no país chega a 44 milhões

Brasília, 11/05/2011 – Foram gerados no Brasil em 2010 novos 2.860.809 empregos formais, entre celetistas e estatutários, número recorde para um único ano. A criação de empregos corresponde ao crescimento de 6,9% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2009. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2010), divulgados nesta quarta-feira (11) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

"O número de empregos nos três principais setores da economia cresceu acima do Produto Interno Bruto (PIB). Entre os 22 subsetores da economia, 18 apresentaram crescimento. A maior riqueza do Brasil é o emprego. O salário do brasileiro é o que garante o crescimento do nosso país", comentou o ministro.

Clique aqui para conferir os números completos da Rais 2010.

Com o bom desempenho do mercado de trabalho, o número de trabalhadores com vínculos formais ativos chegou a 44,068 milhões. Se forem computados os inativos, esse montante atinge 66,747 milhões. No período do Governo Lula (2003 a 2010), a geração de empregos formais atingiu a marca de 15,384 milhões de novos postos de empregos formais, crescimento de 53,63% ao longo do período.

A média anual de geração de empregos foi de 1,923 milhões de vagas, aumento de 5,51% ao ano, número inédito na história do emprego formal para um período de oito anos consecutivos. De acordo com o ministro Carlos Lupi, isso demonstra a continuidade do processo de formalização da força de trabalho brasileira nos últimos anos.

"Continuamos batendo recordes: cresce o estoque de trabalhadores formais, cresce a geração anual de empregos, cresce o ganho salarial real do trabalhador. Hoje o Brasil é referência mundial em políticas de geração de emprego e renda", avaliou Lupi.

Do total de empregos formais criados em 2010, 2,590 milhões foram com carteira de trabalho assinada (celetistas), e 270,4 mil vínculos empregatícios estatutários (servidores públicos).

Dados Corrigidos - De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que abrange somente os empregos celetistas, em 2010 foram gerados 2,555 milhões postos de trabalho.O diferencial entre os dados de criação de empregos da Rais e Caged se reduziu substancialmente, quando comparado com os resultados de 2009, devido à incorporação das declarações fora do prazo no próprio Caged,que antes eram contabilizadas apenas na RAIS. Em 2009, o Caged registrou uma geração de 995,1 mil postos de trabalho, ante uma aumento para 1,473 milhão na Rais, considerando o mesmo universo de empregos celetistas.Estabelecimentos - A Rais foi declarada por 7,617 milhões de estabelecimentos no último ano, sendo 3,403 milhões com vínculos formais (com empregados), e 4,214 milhões de estabelecimentos sem vínculos empregatícios (sem empregados). Houve um crescimento de 2,47% no total de estabelecimentos, em relação a 2009.Rendimento médio – Em 2010, o rendimento médio dos trabalhadores formais apresentou um aumento real de 2,57%, tomando como referência o INPC, ao passar de R$ 1.698,35 em dezembro de 2009 para R$ 1.742,00 em dezembro de 2010. No período de 2003 a 2010, o rendimento médio dos trabalhadores apresentou um crescimento real de 21,29%, proveniente do aumento de 22,13% para as mulheres e de 21,49% para os homens.Setores – Entre os setores, o de Serviços registrou a maior geração de empregos, com 1,109 milhões de novos postos. Em seguida vem o Comércio, com 689,3 mil empregos, a Indústria de Transformação, com 524,6 mil, e a Construção Civil, com 376,6 mil postos. Rais – A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos, Temporários, dentre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação, nacionalidade. Entre seus objetivos do relatório estão prestar subsídios ao FGTS e à Previdência Social; permitir o controle da nacionalização da mão-de-obra; auxiliar na definição das políticas de formação de mão-de-obra; gerar estatísticas sobre o mercado de trabalho formal e prestar subsídios ao Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE e às pesquisas domiciliares, além de ser utilizada para identificar os trabalhadores com direito ao recebimento do benefício do Abono Salarial.

Assessoria de Imprensa do MTE
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